Viemos contar uma novidade: uma publicação feita pelos especialistas do Grupo do Ombro da Santa Casa está na Revista Brasileira de Ortopedia (RBO). O tema do artigo é a “transferência do grande dorsal para lesões anterossuperiores irreparáveis do manguito rotador: descrição da técnica cirúrgica”, procedimento realizado pela nossa equipe desde 2013.
No material, nossos especialistas explicam como as lesões irreparáveis do subescapular, assim como as lesões irreparáveis anterossuperiores, podem gerar disfunção do ombro devido à perda dos depressores da cabeça umeral, o que causa dor e limitação funcional do paciente. E, a partir disso, mostram que alguns estudos anatômicos sugerem o grande dorsal como uma alternativa mais adequada para o tratamento dessas lesões por apresentar vetores de força mais parecidos com os do subescapular, além de ter resultados promissores nas avaliações clínicas de curto seguimento.
O trabalho descreve a técnica cirúrgica desenvolvida para transferência do grande dorsal nas lesões irreparáveis do subescapular e anterossuperiores do manguito rotador, reforçando o nosso empenho em buscar procedimentos cada vez mais apurados para as cirurgias de ombro! Em breve divulgaremos por aqui os resultados dessa técnica!
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No sábado, 23/10/2021, a Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo promoveu a terceira edição da Webinar para R4 de Serviços Credenciados à formação de especialistas. Moderada pelo Dr. Fábio Matsumoto, essa edição foi especial com a apresentação das aulas do Congresso nacional realizado em Agosto em Mangaratiba (RJ). Além do Dr. Fábio Matsumoto, o Dr. Fernando Mothes também apresentou a sua aula, que contou com a participação de palestrantes e participantes de todos Brasil.
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Neste final de semana, o Dr. Fernando Mothes, participou de um curso teórico e prático sobre Reparo das Lesões do Manguito Rotador, realizado pelo SIEDI (Scientific Innovation and Education Development Institute) em São Paulo.
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Você percebeu o quanto usa o seu ombro no dia a dia? Independente de ser nas atividades rotineiras, no trabalho ou no esporte, essa parte do corpo é muito trabalhada. Por isso, está muito sujeita a lesões e outros problemas, como a instabilidade.
Chamada de instabilidade articular fisiológica, essa condição está associada a uma sensação de frouxidão na articulação do glenoumeral. Pacientes com esse tipo de problema apresentam dificuldade em manter a estrutura do ombro estável.
A instabilidade se apresenta de diferentes formas. Além de sentir o ombro frouxo, é possível que os movimentos sejam acompanhados de estalos e dor na região. Sintomas neurológicos também são observados, como dormência, formigamento ou fraqueza.
Se você está com algum dos sintomas, busque orientação médica para que o diagnóstico seja feito. O tratamento para ombro instável varia conforme a intensidade do problema. A abordagem inicial inclui restrição de atividades, aplicação de gelo, uso de antiinflamatório e fisioterapia. Casos mais graves podem demandar intervenção cirúrgica.
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A artroplastia, também conhecida como prótese do ombro, é uma substituição da parte óssea com degeneração. Essa abordagem é utilizada para tratar problemas avançados, quando a articulação do glenoumeral — uma das articulações associadas à cintura escapular que permite uma ampla gama de movimentos do ombro — já está muito comprometida.
A realização do procedimento é indicada a partir de um diagnóstico, que identifica o que está gerando o desgaste. A partir daí, é determinado qual o melhor implante para cada caso. Existem diferentes tipos de próteses, como a parcial, total anatômica, de superfície e reversa.
Alguns fatores, como idade do paciente, suas expectativas e o histórico de lesões também são levados em conta na hora determinar o tipo de prótese do ombro a ser utilizada.
Como toda cirurgia, este procedimento também oferece riscos cirúrgicos, que são muito semelhantes ao de outras cirurgias ortopédicas que envolvem implantes. Entre eles estão infecções, deslocamentos e fraturas. Mas, com o acompanhamento de especialistas é possível alcançar bons resultados com melhora da qualidade de vida dos pacientes.
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Hoje, na reunião do “Journal Club” discutimos o artigo “Comparison of scapular kinematics and muscle strength between those with a positive and a negative Scapular Assistance Test” (em tradução livre, “Comparação da cinemática escapular e força muscular entre aqueles com um teste de assistência escapular positivo e um negativo”), pesquisa de uma universidade brasileira publicada em 2020 na revista científica “Clinical Biomechanics”.
O intuito do encontro foi discutir como movimentos anormais da escápula podem causar dor ou gerar perda de controle no ombro afetado.
As reuniões fazem parte do programa de Especialização em Cirurgia de Ombro e Cotovelo, e são apresentadas por ortopedistas alunos do curso. O evento também conta com a presença de ortopedistas, fisioterapeutas e é aberto para os demais membros da comunidade científica.
Confira o artigo no link.
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Nesta última semana, nossos especialistas, Dr. Fábio Matsumoto e Dr. Fernando Mothes participaram do 7º Closed Meeting, congresso realizado pela SBCOC.
Dr. Fabio debateu sobre os acromiales e a lesão do manguito rotador e quais as melhores opções de abordagem cirúrgica para tratar o problema. Já o Dr. Fernando explicou sobre o melhor momento para realizar o reparo do manguito rotador em pacientes acima de 75 anos.
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Você sabia que sua bolsa ou mochila pode ser a razão de suas dores nos ombros? O peso excessivo é um dos principais vilões das articulações de pescoço, ombro e coluna.⠀
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Mas o que fazer para solucionar isso? Confira algumas dicas:⠀
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➡Usar uma bolsa transversal ajuda muito, já que o peso é distribuído de forma mais equilibrada;⠀
➡Opte por modelos com alças mais grossas e não tão longas;⠀
➡Carregue somente aquilo que é essencial. Modelos menores podem ajudar neste processo;⠀
➡Reveze a bolsa entre os ombros durante o dia;⠀
➡Faça atividades físicas ou pilates para aliviar a sobrecarga.⠀
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Ao perceber dores persistentes no ombro ou outros sinais, busque auxílio de profissionais especializados.⠀
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O envelhecimento é um processo natural. Com o aumento da idade, crescem também as reclamações de dores no ombro. Após os 60 anos, os principais problemas são: lesão do manguito rotador, artropatia da região e artrose no ombro.⠀
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O manguito rotador é um conjunto de quatro tendões e músculos que estão localizados no ombro e ajudam na mobilidade da área. Com o passar dos anos, há um enfraquecimento natural dos tendões, o que aumenta as chances de dores e lesões na área.⠀
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Já a artrose é caracterizada por um desgaste na cartilagem que recobre os ossos da região do ombro. Com isso, passa a haver dor na realização dos movimentos, já que não existe mais essa “proteção” entre os ossos.⠀
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Os tratamentos variam conforme a gravidade das lesões. Em casos mais leves, pode ser indicada a utilização de gelo, anti-inflamatórios e analgésicos que ajudam a reduzir a dor. A fisioterapia também pode ser indicada para melhorar a qualidade dos movimentos do ombro.⠀
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As abordagens cirúrgicas podem ser indicadas em cenários mais graves, quando os tratamentos clínicos não surtiram efeito ou quando o paciente apresentar algum problema de saúde que impeça a utilização de determinados medicamentos.⠀
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Aos primeiros sinais, procure auxílio profissional especializado!
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Quedas domésticas: elas são as principais vilãs quando o assunto é lesão em pessoas idosas. Com o isolamento social, o problema se agravou. Para evitar esse tipo de situação é necessário tomar alguns cuidados: ⠀
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➡ A maioria dos acidentes domésticos ocorre no trajeto entre o banheiro e o quarto. Por isso é importante que essa rota esteja livre de obstáculos. ⠀
➡ Evite que o quarto tenha muitos objetos que dificultem a mobilidade. Se estiver deitado na cama, lembre-se de permanecer um tempo sentado nela antes de levantar. ⠀
➡ Interruptores de luz devem ficar em uma altura adequada, podendo ser acessados com o idoso ainda sentado na cama. ⠀
➡ Evite tapetes que tornem a mobilidade mais complicada dentro de casa. ⠀
➡ No banheiro, utilize piso antiderrapante e instale barras de segurança ao lado do vaso sanitário e dentro do box.⠀
➡ Locais onde o idoso irá se sentar, como cadeiras, camas e o sanitário devem ser adaptados para uma altura de 50 cm entre o assento e o chão. ⠀
Independente do quadro citado, se você observar esses sintomas e eles estiverem gerando incômodo em sua rotina, busque o médico ortopedista e investigue as condições.
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