Já está em marcha o III Curso Avançado de Cirurgia de Ombro que será realizado nos dias 29 e 30 de setembro de 2017 no Anfiteatro Hugo Gerdau da Santa Casa de Porto Alegre.
Da mesma forma que em anos anteriores, em que foram destaque o professor norte americano Dr. Lynn Crosby, na primeira edição do evento, e o Dr. Jeffrey S. Abrams, da University Medical Center of Princeton, New Jersey na segunda, nesta, sua terceira edição, teremos um convidado internacional de peso. Trata-se do Dr. Mark Tauber, da ATOS Klinik de Munich, Alemanha.
Também como nas edições anteriores, importantes especialistas de todo o Brasil participarão das palestras, discussões e mesas redondas, apresentando o que há de mais avançado no âmbito técnico-científico da cirurgia de ombro.
A programação científica está sendo elaborada pela comissão organizadora e breve estará disponível no site do evento: www.cursodeombro.com.br.
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Na sua reunião desta terça-feira o Grupo de Cirurgia do Ombro da Santa Casa discutiu um artigo científico sobre resultados a longo prazo das próteses reversas de ombro.
O serviço do Dr Gilles Walch de Lyon na França publicou recentemente os resultados do seguimento médio de 10 anos dos pacientes operados com a colocação da prótese reversa.
O índice de sobrevida da prótese, ou seja, pacientes que foram operados pela primeira vez e não foram mais reintervidos após 10 anos é de 93%.
Os resultados funcionais baseados nos escores de avaliação diminuem em média longo prazo sofrendo maior queda em patologias específicas como reversa em revisão de prótese e em artrite pós-
traumática. Os melhores resultados funcionais se dão nos casos de artropatia degenerativa e artrose primária.
Baixe o artigo completo sobre resultados a longo prazo das próteses reversas de ombro.
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O XX Congresso Sul Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia, realizado entre os dias 20 e 22 de abril em Curitiba, Paraná, contou com a participação do Dr Fernando Mothes, Dr Fabio Matsumoto e Dr Marco Tonding, do Grupo de Cirurgia de Ombro da Santa Casa de Porto Alegre, como palestrantes.
A palestra do Dr Fernando Mothes teve como título “Transposição tendinosa para subescapular”, o Dr Fábio Matsumoto expôs o tema “Alternativas na fixação do úmero proximal”, enquanto o Dr Marco Tonding apresentou “Artroplastia Reversa: estamos planejando bem?”.
O Congresso Sul Brasileiro de Ortopedia e Traumatologia é o mais importante evento do sul do Brasil na área e nesta, sua vigésima edição, trouxe mais de 700 profissionais das áreas de ortopedia e fisioterapia apresentando e discutindo sobre medicina do esporte, joelho, quadril, mão, ombro, reconstrução articular, tumor, ortopediatria e trauma, expondo os mais recentes avanços no tratamento das patologias das referidas especialidades.
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O Dr Almiro Britto participou do Paris International Shoulder Course.
O referido evento trata-se do curso de atualização em Cirurgia do Ombro com ênfase em Fraturas e Artroplastias do Ombro.
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No artigo discutido nesta semana o Grupo do Professor Christian Gerber avalia os resultados da prótese reversa no tratamento das sequelas de fraturas.
Chama a atenção o alto número de complicações relacionadas ao parafuso das placas.
De acordo com os resultados obtidos, os pacientes apresentam uma limitação da amplitude de movimento comparado com os pacientes que fazem essa prótese por outras indicações, mas com um alto grau de satisfação, ou seja, apesar da limitação de movimento há um alívio da dor, o que leva a essa satisfação dos pacientes.
Clique na imagem para baixar o artigo completo.
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Dia 21 de março deu início o serviço de R4, ano de especialização em cirurgia de ombro que o Grupo inclui agora entre os serviços prestados.
O Dr Augusto Heinen, prata da casa, inaugura este novo departamento e irá conviver com a equipe durante os próximos 360 dias.
Na imagem os integrantes do Grupo de Ombro da Santa Casa (ausentes na mesma, Almiro Gerzson de Britto e Rodrigo Py).
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Um estudo holandês, conduzido pelo FuncSiE, um grupo de estudos paralelos do qual participaram vinte e dois hospitais nos Países Baixos, indica que, para pacientes com luxação de cotovelo sem fratura associada, a mobilização precoce dentro dos limites da dor foi efetiva, no curto prazo, para reduzir a incapacidade, diminuir dias de afastamento do trabalho, além de melhorar as amplitudes de movimento do cotovelo.
Após 1 ano, não houve diferença entre o grupo de pacientes que foi orientado a movimentar o cotovelo precocemente em comparação ao grupo que permaneceu imobilizado por três semanas. Não houve diferença entre os grupos no que diz respeito a alterações radiológicas verificadas 1 ano após o episódio de luxação.
O julgamento foi aprovado pela Medical Research Ethics Committees ou Local Ethics Boards de todos os centros participantes.
Leia o estudo na íntegra clicando aqui.
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O fisioterapeuta Rodrigo Py G. Barreto participou do Combined Sections Meeting (CSM), maior congresso científico de Fisioterapia dos Estados Unidos que é realizado anualmente e organizado pela Associação Americana de Fisioterapia (APTA).
A dor no ombro é um fenômeno multifatorial e na maioria das vezes é difícil afirmar exatamente a origem do problema. Existem diversas teorias relacionando desde fatores psicossociais (medo de movimento, hipervigilância e magnificação dos sintomas), biomecânicos (alterações de movimento) e anatômicos (lesões teciduais), mas o mais provável é que todos esses fatores assumam algum papel em conjunto para a apresentação clínica do paciente, alguns mais outros menos. Esse tópico se torna ainda mais desafiador e interessante quando se discute sobre a síndrome do impacto subacromial (SIS), pois é o diagnóstico mais frequente em pacientes que procuram atendimento devido à dor no ombro.
Desafiador pois quase nenhum teste especial consegue diferenciar as estruturas sendo estressadas no ombro e também porque há pouca concordância sobre quais atributos se deve considerar para o diagnóstico da SIS. Nessa situação, o paciente pode ser encaminhado para a realização de algum exame complementar e, com uma certa frequência, acaba realizando o exame de ressonância magnética, considerado um dos melhores exames para a avaliação de tecidos moles do ombro. Entretanto, há diversos estudos que avaliaram pacientes com dores em somente um dos ombros e que encontraram alterações de movimento e diminuição de performance no ombro que não apresentava sintomas. Seria possível encontrar resultados parecidos avaliando pacientes com dor em um dos ombros através de ressonância magnética?
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Esse foi o tema do trabalho apresentado pelo fisioterapeuta Rodrigo Py G. Barreto no Combined Sections Meeting (CSM), maior congresso científico da Fisioterapia nos Estados Unidos que é realizado anualmente e organizado pela Associação Americana de Fisioterapia (APTA). O estudo foi selecionado para apresentação oral e divulgou parte dos resultados de seu doutorado. Também destacou que há elevados índices de lesão tecidual nos dois ombros de todos os pacientes, inclusive no ombro que não apresentava sintomas. Alterações patológicas nos tendões do manguito rotador foram encontradas em quase 100% dos ombros avaliados, seguido de mais de 80% de alterações degenerativas na articulação acrômioclavicular e mais de 60% de aumento de fluido no espaço subacromial. Todas essas alterações foram encontradas nos dois ombros.
Os resultados desse estudo fornecem indícios de que anormalidades identificadas pela ressonância magnética têm relação limitada com os sintomas e que talvez seja melhor considerar a utilização desse exame para avaliação prognóstica ou identificar “red flags”. Para o tratamento fisioterapêutico, a ressonância tem utilidade limitada, pois através do tratamento fisioterapêutico não será possível mudar nenhuma das alterações patoanatômicas identificadas pelo exame. Ao invés disso, cabe ao fisioterapeuta avaliar alterações de movimento, usar manobras que ajudem a modificar os sintomas apresentados e educar o paciente sobre seu quadro clínico.
Todas essas informações fazem parte das discussões mais recentes sobre dor no ombro. É importante consultar profissionais que trabalhem de forma multidisciplinar e que estejam cientes dessas discussões para que o paciente não receba nenhum tratamento desnecessário ou ineficaz. A discussão científica e o comparecimento em congressos científicos são parte da rotina de profissionais atualizados para que se possa oferecer sempre o melhor tratamento possível.
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O Grupo de Cirurgia do Ombro da Santa Casa de Porto Alegre realiza treinamento de novas técnicas de cirurgia artroscópica de ombro no laboratório da USP em São Paulo.
Foram realizados reparo de ruptura do manguito rotador, lesões labrais, tenodese do bíceps e fixação artroscópica de luxação acromioclavicular.
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O Dr Fernando Mothes operou a paciente Gabriela Menna Barreto, jogadora da Seleção Brasileira de Paddle. A expectativa é que haja um retorno às quadras em 3 meses.
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