O que é?
As fraturas da diáfise do úmero (braço) são mais incomuns que as do ombro tendo como causa traumas de menor energia em idosos e de maior energia em adolescentes e adultos.
Quadro clínico e Exame físico
Um trauma (queda com a mão espalmada no chão ou um trauma direto no braço) gerando dor, hematoma e incapacidade de movimentar o membro afetado.
Exame de Imagem
O Rx é diagnóstico. A tomografia computadorizada auxilia no entendimento de fraturas mais complexas.
Tratamento
Cada fratura deve ser avaliada individualmente baseado no seu traço, zona, número de fragmentos e, principalmente, o seu deslocamento.
As fraturas da diáfise do úmero podem ser tratadas por meio de imobilização gessada, tutor (brace) e tipóia por geralmente seis a oito semanas.
Quando houver a indicação da cirurgia, o objetivo é colocar os fragmentos no lugar (redução) e fixá-los da forma mais estável possível para que o paciente possa começar a movimentar o braço precocemente evitando a rigidez articular, principalmente do cotovelo.
Atualmente são utilizadas as placas chamadas DCP (placas de compressão) e placas que possuem a tecnologia de parafusos bloqueados (LCP), o que torna a montagem mais firme. Essas placas são importantes em fraturas cominutivas (vários fragmentos) e ossos osteoporóticos. No pós operatório é utilizado tipóia simples por 06 semanas.