Na reunião cientifica desta semana foi discutido um trabalho britânico multicêntrico que comparou o tratamento conservador versus cirúrgico das fraturas de úmero proximal.
Neste artigo, publicado pelo JAMA em 2015, foram recrutados 250 pacientes com fraturas deslocadas de úmero proximal e divididos em 2 grupos de tratamento: conservador e cirúrgico. Após 2 anos de seguimento e acompanhamento clínico, os dois grupos foram comparados através de escores funcionais (Oxford Shoulder Score e SF-12) e taxas de complicações.
Ao final do estudo, não houve diferença significativa nos escores clínicos entre os grupos conservador e cirúrgico.
Assim, os autores do estudo concluíram que o recente aumento recente nas indicações de tratamento cirúrgico nos casos de fraturas de úmero proximal era injustificado.
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Tipoia de ombro com rotação neutra desenvolvida pelo Grupo de Cirurgia de Ombro da Santa Casa de Porto Alegre em parceria com a empresa Companhia do Pé (51 3340-2996).
Essa imobilização proporciona uma cicatrização mais adequada dos tecidos do ombro com um balanço correto das partes moles, diminuindo a dor pós-operatória e a rigidez das estruturas anteriores, fazendo com que haja uma recuperação mais rápida no ganho de movimento principalmente da elevação anterior e da rotação externa.
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Na reunião desta terça-feira discutiremos um artigo publicado pelo grupo da Rush University, Chicago, EUA.
O artigo relata as complicações encontradas no pós-operatório de pacientes submetidos a cirurgia de ombro após uso de âncoras bioabsorvíveis, as quais, apesar de apresentarem baixa incidência, podem apresentar graves problemas a longo prazo.
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O fisioterapeuta Rodrigo Py G. Barreto participou do Combined Sections Meeting (CSM), maior congresso científico de Fisioterapia dos Estados Unidos que é realizado anualmente e organizado pela Associação Americana de Fisioterapia (APTA).
A dor no ombro é um fenômeno multifatorial e na maioria das vezes é difícil afirmar exatamente a origem do problema. Existem diversas teorias relacionando desde fatores psicossociais (medo de movimento, hipervigilância e magnificação dos sintomas), biomecânicos (alterações de movimento) e anatômicos (lesões teciduais), mas o mais provável é que todos esses fatores assumam algum papel em conjunto para a apresentação clínica do paciente, alguns mais outros menos. Esse tópico se torna ainda mais desafiador e interessante quando se discute sobre a síndrome do impacto subacromial (SIS), pois é o diagnóstico mais frequente em pacientes que procuram atendimento devido à dor no ombro.
Desafiador pois quase nenhum teste especial consegue diferenciar as estruturas sendo estressadas no ombro e também porque há pouca concordância sobre quais atributos se deve considerar para o diagnóstico da SIS. Nessa situação, o paciente pode ser encaminhado para a realização de algum exame complementar e, com uma certa frequência, acaba realizando o exame de ressonância magnética, considerado um dos melhores exames para a avaliação de tecidos moles do ombro. Entretanto, há diversos estudos que avaliaram pacientes com dores em somente um dos ombros e que encontraram alterações de movimento e diminuição de performance no ombro que não apresentava sintomas. Seria possível encontrar resultados parecidos avaliando pacientes com dor em um dos ombros através de ressonância magnética?
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Esse foi o tema do trabalho apresentado pelo fisioterapeuta Rodrigo Py G. Barreto no Combined Sections Meeting (CSM), maior congresso científico da Fisioterapia nos Estados Unidos que é realizado anualmente e organizado pela Associação Americana de Fisioterapia (APTA). O estudo foi selecionado para apresentação oral e divulgou parte dos resultados de seu doutorado. Também destacou que há elevados índices de lesão tecidual nos dois ombros de todos os pacientes, inclusive no ombro que não apresentava sintomas. Alterações patológicas nos tendões do manguito rotador foram encontradas em quase 100% dos ombros avaliados, seguido de mais de 80% de alterações degenerativas na articulação acrômioclavicular e mais de 60% de aumento de fluido no espaço subacromial. Todas essas alterações foram encontradas nos dois ombros.
Os resultados desse estudo fornecem indícios de que anormalidades identificadas pela ressonância magnética têm relação limitada com os sintomas e que talvez seja melhor considerar a utilização desse exame para avaliação prognóstica ou identificar “red flags”. Para o tratamento fisioterapêutico, a ressonância tem utilidade limitada, pois através do tratamento fisioterapêutico não será possível mudar nenhuma das alterações patoanatômicas identificadas pelo exame. Ao invés disso, cabe ao fisioterapeuta avaliar alterações de movimento, usar manobras que ajudem a modificar os sintomas apresentados e educar o paciente sobre seu quadro clínico.
Todas essas informações fazem parte das discussões mais recentes sobre dor no ombro. É importante consultar profissionais que trabalhem de forma multidisciplinar e que estejam cientes dessas discussões para que o paciente não receba nenhum tratamento desnecessário ou ineficaz. A discussão científica e o comparecimento em congressos científicos são parte da rotina de profissionais atualizados para que se possa oferecer sempre o melhor tratamento possível.
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Neste artigo publicado em pelo grupo do Professor Peter Habermeyer, é discutido o mecanismo do Impacto anterosuperior do ombro. Tal impacto teria início com uma lesão das polias do biceps, classificadas pelo autor, e tem relação com a lesão parcial do subescapular.
Baixe o artigo aqui: Anterosuperior impingement of the shoulder as a result of pulley lesions. A prospective arthroscopic study.
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Considerado um dos três melhores hospitais dos Estados Unidos pela U.S. News & World Report, a entidade possui um departamento de cirurgia ortopédica que está entre as melhores do mundo. O Dr. Jon JP Warner é o Chefe da área de Ombro na instituição.
Foi com ele que, durante o corrente mês de novembro, o Dr Marco Tonding realizou um estágio na especialidade.
De retorno as atividades em Porto Alegre, o Dr Tonding trouxe na sua bagagem esta nova e importante experiência.
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O Grupo de Cirurgia de Ombro realiza treinamento semanal no Laboratório de Anatomia da UFCSPA aperfeiçoando as técnicas cirúrgicas.
Na imagem, os Dres. Fábio Matsumoto e Marco Tonding.
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Como parte do X Congresso Gaúcho de Ortopedia e Traumatologia em Bento Gonçalves o Grupo de cirurgia de ombro da Santa Casa realizou um workshop sobre artroplastia de ombro em modelo realístico.
A atividade foi acompanhada por personalidades e profissionais da área procedentes de todo o Estado e do Brasil.
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