O Grupo de Cirurgia de Ombro da Santa Casa de Porto Alegre realizou ontem duas cirurgias inéditas – transferência de trapézio inferior vídeo assistida para rotadores externos do ombro e transferência direta do peitoral maior para deficiência do serrátil anterior devido à paralisia do nervo torácico longo.
Parabéns a todos os envolvidos e uma boa recuperação aos pacientes!
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Os Drs Ivan Simionato e Lara Locatelli finalizaram o ano de R4 em Cirurgia de Ombro e Cotovelo.
Agora aguardam a prova de Título para entrarem na Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo.
O Grupo de Cirurgia de Ombro da Santa Casa é um dos poucos Serviços do Sul do país credenciado pela Sociedade Brasileira para oferecer esse treinamento.
Parabéns aos futuros especialistas!
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O Dr Fernando Mothes e o Dr Marco Tonding participaram do curso sobre transferências musculares e lesões complexas do manguito rotador na Mayo Clinic, em Rochester, EUA.
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O Dr Fabio Matsumoto participa das atividades da Liga Acadêmica de Cirurgia da UFCSPA apresentando a aula “Aplicação da Anatomia na Prática Médica” com foco na Cirurgia do Ombro.
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Consolidação do enxerto do coracóide: uma avaliação quantitativa por tomografia computadorizada na cirurgia de Latarjet primária e de revisão.
O objetivo da cirurgia de Latarjet é a restauração da estabilidade do ombro, sendo que a posição adequada e a consolidação do enxerto do coracóide são fatores determinantes. O objetivo deste trabalho é estabelecer um método reprodutível de avaliação quantitativa da porcentagem de consolidação óssea (PCO) do enxerto de coracóide utilizando a tomografia computadorizada, além de determinar o efeito de outros fatores na PCO.
Foram avaliadas tomografias de 41 pacientes consecutivos, tratados com a cirurgia de Latarjet, sendo 37% destes cirurgia primária, e 63% cirurgias de revisão, operados entre 2006 e 2015. As imagens foram analisadas por 2 radiologistas especialistas em musculoesquelética, independentemente, em 2 sessões separadas com intervalo de 4 meses. Foram extraídos dados como: posição e tipo de parafusos (canulados ou não canulados, rosca total ou rosca parcial), posição e tamanho do enxerto, e porcentagem de consolidação do enxerto.
A média da PCO foi de 66% (0-94%) utilizando métodos quantitativos, com uma boa confiabilidade intraobservador (ICC=0.795) e interobservador (ICC=0.797). Não consolidação e reabsorção significativa do enxerto foram encontrados em 2 pacientes. Não foi encontrada diferença significativa entre a média da PCO da cirurgia primária (63%) versus cirurgia de revisão (67%). Os enxertos ficaram rentes à glenóide em 39% dos casos, medial à glenóide em 36% e lateral em 8%. Obtiveram maiores porcentagens de consolidação os enxertos que ficaram rentes à glenóide (69%) ou mediais à ela (72%), comparados com os enxertos laterais (65%), apesar destes dados não atingirem significância estatistica. PCA foi maior quando o ângulo do parafuso superior no plano axial foi menor que 17% e o parafuso inferior menor que 24% (sem significância estatística). O tipo do parafuso não influenciou na porcentagem de consolidação óssea.
Conclusão: A avaliação quantitativa da consolidação óssea do enxerto utilizando um método reprodutível mostrou PCO similar no procedimento de latarjet primário e de revisão.
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O Grupo de Cirurgia de Ombro e Cotovelo da Santa Casa de Porto Alegre teve dois trabalhos aceitos no Congresso Mundial de Cirurgia de Ombro em Buenos Aires 2019.
O primeiro um trabalho sobre os resultados pós-operatórios da transferência do grande dorsal nas lesões irreparáveis do subescapular, e o segundo, com o título Resultados radiográficos da fixação percutânea das fraturas do colo do úmero, apresenta uma técnica minimamente invasiva, com pouca agressão tecidual, recuperação menos dolorosa e com alto índice de resultados satisfatórios.
Ambos trabalhos serão apresentados no evento que acontece no mês de setembro.
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O Dr Fabio Matsumoto participou junto com representantes do Fórum da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Ombro e Cotovelo na discussão das novas diretrizes da Cirurgia de Ombro no Brasil.
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Fratura do úmero proximal com desvio, realizado tratamento cirúrgico todo por via percutânea.
Cirurgia menos agressiva, possibilita melhor recuperação no pós-operatório.
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O Dr Fernando Mothes participou como convidado do Orthopedic Technology & Innovation Forum de preceptores da Arthrex em Bonita Springs, Florida – EUA.
Especial atenção ao lançamento da Nanoartroscopia de ombro – uma ferramenta interessante para diagnóstico e tratamento de transtornos articulares com pouca morbidade e rápida recuperação dos pacientes.
#cirurgiadeombro
#lesaodomanguito
#lesaodomanguitorotador
#grupodecirurgiadeombro
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Fatores de risco para recorrência de instabilidade antero-inferior do ombro após reparo artroscópico de Bankart em pacientes menores de 30 anos
O objetivo deste trabalho foi identificar fatores de risco para instabilidade anterior recorrente após reparo artroscópico de lesão de Bankart, e avaliar a taxa de recorrência e resultados funcionais.
Foi realizado uma revisão retrospectiva dos pacientes com instabilidade ântero-inferior que foram submetidos ao reparo artroscópico entre 2008 e 2014. Pacientes menores de 30 anos que já possuiam 2 anos de pós operatório, foram divididos em 2 grupos, com relação a presença ou não de instabilidade recorrente. Foram avaliados as variáveis: gênero, fatores demográficos, número de luxações pré operatórias, tempo entre a primeira luxação e a cirurgia, hiperfrouxidão ligamentar, lesões concomitantes, Bankart ósseo, e lesões off-track (engaging). Os resultados funcionais foram avaliados pelos escores de Rowe e Walch-Duplay.
No total, 170 ombros foram incluidos neste trabalho. 138 ombros não tiveram recorrência da luxação, enquanto 32 tiveram. A taxa de recorrência de instabilidade pós operatória foi de 18.8%. O reparo de lesão de SLAP, o fechamento do intervalo rotador, e a plicatura da cápsula, foram realizados quando necessário, entretanto, estes procedimentos adicionais não influenciaram na taxa de recorrência.
Os dois grupos mostraram diferenças significantes com relação ao número de luxações pré operatórias. Os pacientes que luxaram o ombro de 2 a 5 vezes pré operatoriamente, tiveram 8.77 vezes mais chance de recorrência, enquanto que os pacientes que luxaram o ombro mais de 5 vezes antes da cirurgia, tiveram 6.41 vezes mais chance de reluxar.
Os pacientes que foram operados após 6 meses do primeiro episódio de luxação tiveram 5.62 mais chance de recorrência do que os pacientes que foram operados antes de 6 meses. Pacientes com lesão off-track (lesões em que a cabeça umeral se encaixa/engata na glenóide anterior) tem 4.3 vezes mais chance de recorrência do que pacientes com lesão on-track (lesões em que a cabeça umeral não se encaixa na borda anterior da glenóide).
Houveram aumentos significativos dos escores de Rowe e Walch-Duplay após 2 anos pós operatório, mas a média dos escores foi menor nos pacientes que tiveram recorrência da luxação.
Os resultados sugerem que devemos considerar cirurgia dentre os primeiros 6 meses após a primeira luxação, com atenção especial em pacientes com um alto número de luxações pré operatórias ou lesões de Hill-Sacks off-track.
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